O álbum que lançou o clássico “Nossa Senhora” completou 30 anos e mostrou o Rei da Jovem Guarda usando um look all jeans na capa do disco

Se na juventude o líder do movimento Jovem Guarda usava jeans como símbolo de irreverência, na maturidade o estilo mais casual prevaleceu nos figurinos do Rei: Roberto Carlos costuma se apresentar de blazer e calça (muitas vezes jeans), além de entregar rosas vermelhas para o público ao final dos seus shows. O look é quase sempre azul e branco. Uma tradição.

Há mais de 30 anos, o cantor e compositor lançava o seu 33º álbum de estúdio, pela gravadora CBS. Entre os sucessos do disco “Roberto Carlos 1993”, estão a faixa “Coisa Bonita”, dedicada às mulheres acima do peso, a regravação de “Se Você Pensa”, do clássico álbum “O Inimitável” (1968), e o mega sucesso “Nossa Senhora”, canção religiosa que se tornaria um dos maiores sucessos de toda a carreira de Roberto Carlos.

Na capa, RC está em primeiro plano olhando para o horizonte, com um fundo desfocado, os cabelos ao vento, vestindo calça e jaqueta jeans em lavagem baby blue (uma dupla indispensável em qualquer guarda-roupas). É o retrato simples de um homem. Um momento jeansidentity.

Mas esse álbum é histórico porque “Nossa Senhora”, composição dele e de Erasmo Carlos, é até hoje uma espécie de hino sagrado para os cristãos de todo o Brasil e uma das músicas mais populares da MPB — a dupla teria levado dez anos para compor a versão final da canção.

Como já mostramos aqui na Voga, o nosso jeans é democrático, versátil e faz parte da história de diferentes estilos musicais, como o Rock’n Roll (leia mais clicando aqui) e como o Sertanejo, como demonstrado na moda jeanswear de Chitãozinho e Xororó (saiba mais clicando aqui).

Com o gênero romântico não é diferente — o nosso jeans cai bem da obra ao baile.

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