A revista Voga consultou o nosso Sistema de Gestão Integrado para saber a importância dessa ferramenta de gestão no dia a dia da Vicunha
O desdobramento de indicadores — ou desdobramento de metas — é uma ferramenta de gestão que serve para alinhar os objetivos da companhia à realidade, distribuindo cada uma das metas entre os funcionários, desde os líderes até os operadores. Em outras palavras, significa dizer que essas metas serão traduzidas em ações práticas para que os objetivos comuns sejam alcançados.
Para entender como funciona, vamos imaginar como exemplo um time de futebol.
Não resta dúvida de que o objetivo comum do time é fazer gols. Mas vamos prestar um pouco mais de atenção: cada jogador tem uma meta (ou função) diferente dentro do mesmo time e, portanto, há objetivos individuais em jogo. Os zagueiros se ocupam com a defesa, enquanto os artilheiros avançam para o campo adversário rumo ao gol.
Em ambos os times, os goleiros têm o objetivo de impedir que a bola entre na área delimitada pelas traves. Ou seja, todos têm um objetivo individual dentro do espaço coletivo. Os zagueiros são tão importantes quanto os artilheiros, embora as responsabilidades sejam diferentes.
Em uma organização como a Vicunha ocorre a mesma coisa, guardadas as proporções. Por isso, é importante saber distribuir as metas (indicadores) e estabelecer objetivos bem definidos para cada funcionário, alinhando expectativas de áreas, departamentos ou unidades.
Mas qual é o papel de um líder na organização? E o papel dos liderados?
Ainda pensando na metáfora do time de futebol, vamos olhar mais de perto a função do técnico. Dentro de campo, há o capitão do time, que exerce a liderança imediata sobre os jogadores.
Já o treinador vê a equipe como um todo dinâmico que precisa funcionar bem para vencer a partida. Para isso, ele treina os jogadores em determinadas funções, dando orientações específicas.
Na Vicunha, os nossos líderes também trabalham assim. Quando uma estratégia é definida pela nossa diretoria, entra em campo um time de líderes que vão definir algumas metas para os funcionários de cada departamento. Vamos a um exemplo mais concreto?
Se o operador de uma máquina constata um vazamento, mas “deixa o conserto para depois”, o desperdício de água será muito maior. Talvez a meta dele seja produzir mais. Nesse caso, parar o equipamento pode parecer “perda de tempo”. No entanto, a liderança recebeu a meta de economizar água durante o processo produtivo. O que fazer?
De acordo com o consultor em gestão Vicente Falconi, “liderar é bater metas consistentemente, com o time fazendo certo”. Ou seja, uma boa liderança deve alcançar resultados por meio das pessoas! Mas como fazer com que as pessoas busquem os resultados do time, do coletivo?
A resposta é: por meio da Autonomia e do Conhecimento. Significa dizer, em outras palavras, que é preciso fazer as pessoas responsáveis por seus resultados (ou metas), capacitando e comunicando claramente os objetivos a serem alcançados, além de fornecer conhecimentos para atingi-los.
Ou seja, no caso do nosso exemplo, o operador deve acionar imediatamente a área responsável pelo conserto da máquina, eliminando o vazamento. Assim, a meta de economia de água será atingida (o meio ambiente agradece) e o equipamento irá produzir com mais eficiência. Por isso, o desdobramento das metas é tão importante, porque faz funcionar a engrenagem pensada pela diretoria (a nossa estratégia), que é o grande objetivo do time: vencer a partida.
O programa TPM (Total Productive Management) também atua nesse sentido, capacitando os nossos funcionários de maneira gradual para a autonomia operacional e estruturando a divulgação dos indicadores nos quadros de gestão da rotina (GEROT).
E você, tem consultado a sua liderança sobre os indicadores da sua área?
Você mantém uma gestão da rotina ou de aprimoramento de processos?
Vale a pena adquirir o hábito: informe-se com o seu líder!