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Proteja-se de golpes no WhatsApp!

por Vicunha | 28 de abril de 2023

Quase todo dia um novo golpe do WhatsApp surge para atrapalhar a vida dos usuários do aplicativo de mensagens mais popular do planeta. Segundo as vítimas, os golpes mais comuns foram aqueles em que os criminosos utilizam alguma foto da vítima retirada de redes sociais para montar um perfil falso e enviar pedidos de empréstimos, PIX ou transferências para os contatos do usuário.

Esse tipo de golpe gera muitos prejuízos. Já são mais de 10 milhões de brasileiros afetados pelas fraudes. Imagine você, usando seu celular e do nada ele para de funcionar. É provável que esse usuário tenha sido vítima de um golpe.

Convidamos nossa funcionária da área de Tecnologia da Informação, Priscilla Vitorelli, para falar como devemos nos proteger. Assista abaixo!

 

Saiba mais sobre o golpe!

Para realizar a fraude, os criminosos utilizam um ambiente na Dark Web para atuar em quatro vertentes:

Coerção‍: os criminosos buscam cooptar funcionários das operadoras telefônicas, que possuem autorização para transferir ou recadastrar uma linha telefônica. Esses funcionários são aliciados ou coagidos a realizarem a portabilidade de um número para um chip que os criminosos controlam.

Engenharia Social‍: os criminosos se passam por funcionários da operadora de celular e entram em contato com a vítima. Em seguida, solicitam na operadora a portabilidade do número, e tentam fazer com que a vítima entregue os dados de confirmação enviados pela operadora.

Malware‍: criminosos conseguem infectar o celular da vítima e, assim, ter acesso completo ao aparelho.

Roubo de Identidade‍: os criminosos conseguem obter todos os dados pessoais da vítima, exigidos pela operadora, para solicitar a portabilidade do número. Após isso, falsificam documentos para se dirigirem até uma loja da operadora e se passar pela vítima.

O que é Deep Web e Dark Web?

Para entender essa diferenciação, é interessante pensar na Internet como um iceberg. Na ponta, que é a camada visível, está a Internet de superfície, onde acessamos redes sociais, portais de notícias e e-commerce. Na parte submersa estão a deep e a dark web, que abrigam sites que não podem ser indexados por mecanismos de busca da superfície. Em outras palavras, o Google e outros buscadores não conseguem descobrir, nem exibir resultados para páginas nessas camadas da web. Além disso, elas também não são acessíveis via navegadores tradicionais, como Chrome e Firefox.

Na deep web, é possível encontrar, por exemplo, bancos de dados com arquivos protegidos e intranets para empresas e governos. Os conteúdos estão ocultos, mas geralmente são seguros e legais. Logo, quem navega nessa parte da web não necessariamente está interessado em cometer crimes.

Mergulhando mais fundo, chega-se à dark web, camada bastante oculta da deep web. Essa fatia da Internet, por sua vez, é comumente acessada por quem quer cometer delitos, comprar mercadorias ilegais e baixar conteúdos ilícitos.

Veja a imagem:

Fique atento(a) ao uso do seu aparelho celular. Todas as opções de segurança devem ser ativadas. Além disso, siga nossas dicas de proteção! Assim, você se previne de qualquer golpe.

#NossaSegurançaDigital

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