Ampliar as oportunidades de capacitação para pessoas em situação de vulnerabilidade social e, ao mesmo tempo, garantir mão de obra qualificada para os setores de fiação e tecelagem no Rio Grande do Norte: esse é o objetivo do projeto Tecendo Caminhos.

A iniciativa é uma realização conjunta do Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem em Geral do RN (SIFT-RN), da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN) e da Vicunha, que, ao lado do SENAI, constrói uma resposta concreta às demandas sociais e produtivas do setor têxtil no estado.

A proposta nasceu a partir de uma demanda recorrente identificada internamente pela Vicunha. “Sempre que precisávamos contratar mão de obra técnica para a produção, enfrentávamos limitações. Para além disso, enquanto indústria, se quiséssemos capacitar tecnicamente alguém, teríamos que arcar com os custos de um curso”, explica Helane, coordenadora de Recursos Humanos da Vicunha e presidente do SIFT-RN.

Ela conta que foi a partir desse cenário que a empresa começou a pensar estrategicamente em como ampliar o banco de talentos com profissionais já qualificados.

A primeira turma do Tecendo Caminhos será formada por 20 alunos selecionados para participar gratuitamente do curso de Fiação Têxtil, que contará com carga horária de 160 horas. A formação une teoria e prática, estruturada especialmente para atender às demandas do setor industrial.

O início da primeira turma representa um avanço importante para o fortalecimento da cadeia têxtil no Rio Grande do Norte. A ação resgata a tradição do setor no estado, que já chegou a empregar cerca de 20 mil pessoas, e aponta para um futuro pautado na qualificação técnica e na inclusão produtiva.

Para Janaina S., aluna da primeira turma do projeto, o Tecendo Caminhos representa mais do que um curso: é a possibilidade de reconstruir sua trajetória profissional. 

A atuação da Vicunha no Tecendo Caminhos evidencia seu comprometimento com a formação profissional e com a busca por soluções práticas para desafios do setor têxtil. Ao disponibilizar estrutura, apoiar tecnicamente o curso e integrar o projeto à sua estratégia de recrutamento, a empresa contribui diretamente para a qualificação de pessoas em situação de vulnerabilidade social e para o fortalecimento da cadeia produtiva no estado.