Nossa Vicunha

Conheça a história da Vicunha Equador, contada pelo diretor Industrial da unidade

por Vicunha | 24 de fevereiro de 2023

Recentemente, iniciamos uma série de entrevistas sobre como evoluímos globalmente ao longo dos nossos 55 anos. Começamos essa incursão na história das nossas operações sul-americanas com uma entrevista especial com Pablo Jedwabny, diretor Geral da Vicunha Argentina. E, agora, chegou a hora de conhecermos mais sobre o início da nossa jornada no Equador.

Para falar sobre o desenvolvimento do nosso negócio no país, entrevistamos Eduardo Veintimilla, diretor Industrial da Vicunha Equador. No total, ele trabalha há 34 anos na fábrica que, até 2007, chamava-se “La Internacional” e que foi adquirida pela Vicunha nesse ano.

Apesar de estar se recuperando de uma cirurgia na coluna cervical, ele recebeu cordialmente a área de Comunicação para uma conversa que foi bastante rica. Agradecemos ao Eduardo por poder estar conosco e fornecer informações valiosas para rememorarmos a nossa história no mundo.

Acompanhe a entrevista em texto na íntegra e o vídeo com destaques da conversa.

Comunicação da Vicunha: Como começa a participação da Vicunha no Equador?
Eduardo Veintimilla: A empresa que hoje é Vicunha já existia antes. Ela se chamava “La Internacional” e foi comprada pela Vicunha em 2007. Antes disso, eu já trabalhava na fábrica, que foi fundada em 1921. Ou seja, era uma empresa têxtil centenária e que tem muita história. Nessa transição, o Ricardo Steinbruch pediu para que eu continuasse na empresa. E já faz mais de quinze anos que faço parte do time da Vicunha.

O que evoluiu desde a aquisição da empresa em 2007
A Vicunha fez muitos investimentos nos anos 2009 e 2010, o que multiplicou por quase quatro vezes a capacidade de produção da fábrica… Passamos de 400 mil metros mensais a 1,6 milhão, aproximadamente, tendo que nos adaptar a máquinas novas. No passado, esta era uma empresa pequena, se comparada ao tamanho atual da Vicunha. E quando a Vicunha incorporou a indústria em que trabalhamos, nós passamos a formar parte de um grupo muito maior. Hoje, o Equador já forma parte de cerca de 9% dos negócios da Vicunha. Continuamos sendo um irmão pequeno dentro de um grupo que foi tornando-se multinacional.

Eduardo ajudou na transição da La Internacional para Vicunha Equador, com a compra da empresa em 2007

“Passamos a falar uma só língua dentro de um sistema de gestão. Seja em portunhol, português ou espanhol, tanto faz”

 

E como foi essa integração da Vicunha com a fábrica que já havia no Equador?

Nós passamos por uma aprendizagem conjunta de sistemas e processos, por exemplo. Nesse processo, fomos utilizando os mesmos sistemas de gestão, por conta da necessidade. Passamos a ter um programa de gestão têxtil, no qual as unidades operam o controle da produção. Então, todos começamos a falar uma só língua dentro de um sistema de gestão. Seja em portunhol, português ou espanhol, tanto faz… Hoje, parece simples, mas na época foi um grande feito de áreas como TI e Operações, para integramos os ambientes. Depois, essa conexão foi estendida para outras áreas, como a Contábil, Financeira, Compras, Pagamentos, que possuem aplicativos de padronização. E isso permite consolidar uma só Vicunha.

“A Vicunha está preparada para atender toda a América e isso era impossível de pensar quando eu estava na pequena empresa têxtil. Hoje, pensamos em uma Vicunha global, com uma operação na Europa consolidada”.

 

Qual o papel da Vicunha hoje na indústria do Equador.
Somos a maior indústria têxtil do país e somos uma empresa grande, pois o setor têxtil aqui é pequeno. O Equador não é um país industrial, mas sim agroindustrial e com possibilidades turísticas. Somos o maior exportador de banana do mundo, de camarão, atum, e temos o cacau e o café mais valiosos do mundo. Atendemos o mercado local com produtos equatorianos e brasileiros, que formam uma cesta que é atrativa para a confecção. E também atendemos países como Colômbia, Peru e da América Central, por exemplo.

Quais são os desafios e oportunidades de atuar localmente?
O Equador não tem uma moeda própria. Nossa moeda é o dólar desde os anos 2000. Então o custo de produção é mais caro e isso complica nossas operações, pois exportar se torna mais caro. Então nossa eficiência, sustentabilidade e qualidade fazem a diferença ao exportarmos, pois tornam nossos produtos mais atrativos.

Qual a integração com o Brasil atualmente?
Temos um contato direto com o Brasil. Somos uma só Vicunha, não há duas. Isso é importante e tem sido um esforço de nossos líderes para pensarmos sempre de forma unificada. Se precisamos de qualquer ajuda em manutenção, por exemplo, ligamos para unidades brasileiras e conseguimos apoio.

“Somos parte de uma só família… Se você vier para a Vicunha Equador, vai se sentir em casa”

 

De qual feito você se orgulha nesses 34 anos de empresa?
Meu sonho era completar 100 anos da empresa La Internacional, e tive a oportunidade de completar essa marca recentemente. E outro fato que me enche de orgulho é fazer parte dos 55 anos da Vicunha, sabendo que estamos juntos nos últimos 15. Somos parte de uma só família.

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