Especial

É São João na nossa terra!

por Jessica Pinheiro | 17 de junho de 2024

“São João na minha terra
é a festa mais completa
brinde a todos os sentidos
de sorrisos tão repleta
vou narrar nesse cordel
cumprindo assim meu papel
minha missão de poeta

Minha festa predileta
começando da comida
tem Pamonha, tem Canjica
a receita preferida
assado ou cozido então
o Milho é o anfitrião
a fartura é garantida

A Paçoca é conhecida
também tem o Mungunzá
famoso Pé-de-moleque
e o tal Bolo de Fubá
Pipoca pra criançada
tem Beju e tem Cocada
mais saborosa não há!

Ficar de fora não dá!

Mari Bijio, poeta


Você já tinha lido um poema assim?

Literatura de Cordel é uma manifestação da cultura popular brasileira. É composta por poemas escritos, ricos em rimas e na perfeição métrica dos seus versos. Originalmente, os poemas de cordel eram vendidos em feiras, onde ficavam à mostra da população pendurados em cordéis ou barbantes.

Os locais onde tem grande destaque são os estados de Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Pará, Rio Grande do Norte e Ceará. Por esse motivo, o cordel nordestino é um dos mais destacados no país. No Brasil, a literatura de Cordel adquiriu força no século XX. Muitos escritores foram influenciados por este estilo, dos quais se destacam: João Cabral de Melo Neto, Ariano Suassuna e Guimarães Rosa.

Origem do cordel

O termo “Cordel” é de herança portuguesa. Essa manifestação artística foi introduzida por eles no Brasil em fins do século XVIII.


São João na Vicunha – O arraiá que você vai amá!

Este ano, o nosso São João está inspirado na Literatura de Cordel, com imagens que remetem essa forma de expressão tão linda e charmosa, que tem tudo a ver com festa junina! Afinal, a Vicunha faz parte do Nordeste e nada melhor do que valorizar essa forma literária, que é tão importante na região. Veja nossa programação de São João clicando aqui.

E você, gosta de cordel? Fala pra gente o seu preferido!

#SãoJoãoNaVicunha #CardápioEspecial #SãoJoão #CordelJunino

Comentários 1

  • O cordel me faz lembrar da minha infância, meu pai não sabia ler, mas adorava me ouvir recitar os versos escritos por bons cordelista.
    Ê saudade!!!!